quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ESQUEMAS TÁTICOS E SUAS VARIAÇÕES



Conforme mostra a ilustração, o esquema 3-5-2 tem claramente três zagueiros, sendo um deles o homem de sobra. Este jogador, definitivamente, faz a cobertura dos outros zagueiros, além de ter o senso de cobertura, principalmente na bola longa. Os outros dois têm combate direto com os atacantes.
Os alas estão na linha do meio de campo, formando com os meio campistas este setor.

Além deles, há dois atacantes, geralmente centralizados, porém as características é que definem a postura de ataque. Em alguns casos, nota-se a presença de um atacante mais pela direita e o outro pelo meio. Em casos raros, se vê o atacante pela esquerda agudo, invertendo a posição dos atacantes. Sendo assim, seus posicionamentos definem as movimentações.

Portanto, o 3-5-2 é para alas e não para laterais, o que acontece é que eles não sabem completar a linha do meio campo, formando os cinco elementos neste setor. Assim, como não conseguem usar os flancos do campo e ficam parados atrás, sem nenhum objetivo a maior parte do jogo. Ficando portanto, mais tempo na linha da zaga do que no meio. Por isso que quando um homem de meio campo preenche este setor, o aproveitamento é melhor, pela origem.

Muitas vezes tira-se um atacante, para colocar mais um no meio campo. Jogador este com visão de gol, aproximação ao atacante, mas para preencher este setor, já que como frisei acima, os alas não participam nos ditos cinco homens do 3-5-2.

É sem dúvida um esquema tático mais complicado e de aplicabilidade de difícil assimilação pelos jogadores brasileiros. Depende da inteligência e qualidade. Caso contrário, tomando o primeiro gol tira-se um zagueiro e coloca-se um meia ou atacante. Outra tática que se usa muito é colocar um lateral como zagueiro. Sempre lembrando que qualquer esquema se faz com atletas que se adaptam aos mesmos. Na Europa o conhecimento em relação a este esquema é melhor é melhor entendido culturalmente pelos atletas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

QUAL É O GRÊMIO? PARTE II

Quero, nesta oportunidade, após os dois jogos fora de casa, contra Palmeiras e Barueri, lembrar que na coluna anterior apresentava aspectos em relação a equipe que goleou o Cruzeiro e coloquei algumas reflexões. E olha que contra o Palmeiras foi um empate, líder da competição e no Parque Antártica.

* O Grêmio real, da reflexão: entre os pontos que colocava, estava o da reflexão. Com mudanças na equipe, bem como para contratações. Não me iludia com os narradores de rádio que, com emoção fazem da rádio um meio de comunicação insuperável, instantâneo e até exagerado, quando trata-se de jogo isolado da dupla Gre-Nal com adversários de fora do Estado. É narração para torcedor, não para analista.

* O Grêmio da TV: Este, já com olhar amplo e analisando as consequências, nota-se que o Cruzeiro, com 11 e até com 10 homens trazia dificuldades ao time gremista e que a goleada transferia os problemas e adiava a angústia dos torcedores em relação a uma boa campanha no Brasileiro.

* Pegada: A entrevista do Tcheco, capitão da equipe após a derrota para o Barueri, mostra simplesmente o dilema de uma equipe que quando marca mais é boa e quando marca menos é fraca. Não é assim que se vê o mérito de um time. Quando está organizado, a pegada surge naturalmente, ocupa os espaços e os resultados aparecem. O que não se pode, através da emoção, é dizer quando se ganha, que está tudo bem, que se tem um bom time; e quando se perde, que é ruim, que está desarrumado. Bom time se tem com qualidade e jogadores conhecedores de suas posições, dentro de um esquema tático para as características, me parece, não é o caso do Grêmio.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A volta Colorada

Após o título da Copa Suruga no Japão, o Colorado volta ao Campeonato Brasileiro. A esperança do torcedor é que, embora cansado, o time possa se encontrar e recuperar o lugar no G-4, grupo dos classificados para a Libertadores. Com jogos atrasados contra o Atlético e Santos o time do Tite tem tudo para reagir. Até pelo que vimos até aqui, a grande recuperação é do São Paulo. É de chegada! Será a oportunidade de termos uma noção exata da nova fase do time do Beira-Rio, que está contratando e deve mexer na sua estrutura tática da equipe. Algumas peças já deram o que tinham que dar e agora é hora de mudanças para que se tenha, no segundo turno, a regularidade. Vamos aguardar as modificações, não só de nome na escalação, mas principalmente de postura tática.