2X0, 2X2, 3X2 E 3X3 – INTER X SANTOS

* O próprio resultado mostra os altos e baixos da equipe colorada. Quando tomou dois gols em 10 minutos assustou o torcedor pela fragilidade e pelos erros defensivos, principalmente no meio da zaga. Após, reagiu e teve a presença do goleador Alecsandro, mais colocado perto da área, não querendo fazer tudo, buscando jogo, deixando o trabalho de criação para Giuliano e Taison, tornando a equipe mais organizada taticamente. Faltou ao Inter finalizar, ser objetivo, jogar para a frente. Chegou a virar o jogo, mas não resistiu a pressão do Santos. O resultado até que foi bom, afinal, nunca ganhou na Vila Belmiro. Só que o rendimento da equipe foi o mesmo dos últimos jogos, uma equipe previsível e com vários problemas defensivos, sem solução pelos flancos. O meio do campo corre muito, toca muito para os lados, dá tempo para o adversário se organizar. Não tem profundidade.

* A cobrança das nossas torcidas são fortes, as comparações são inevitáveis e necessárias. Por isto é que temos dois grandes clubes. Sempre em busca de títulos. É a nossa cultura, querer, exigir cada vez mais de nossos representantes. Se olharmos a classificação, veremos que ela é boa em relação ao número de representantes por estado; estamos entre os dez melhores. É bom que seja assim, imagina só nós, no lugar dos clubes cariocas. Seria o caos!

Futebol na Região de São Borja

Campeonato Gaúcho dos Juvenis- São Borja, Santiago, Alegrete e Santa Maria, disputam a 2ª fase do gauchão desta categoria. É a recuperação da nossa região com categorias de base, que serão, futuramente, os nossos atletas profissionais. Só para se ter noção da importância da disputa e objetivo, em São Borja a média de público é de 1.000 (mil) a 2.000 (duas mil) pessoas por jogo. Voltou a autoestima após 12 anos fora do futebol. E para completar, vem aí a Escolinha e os Juniores dos 06 aos 20 anos. Isto é esporte, saúde e educação. São Borja dá exemplo!

AS RAZÕES

Todos buscam as razões que fazem o Grêmio ser imbatível no Olímpico e uma equipe frágil e sem atitude fora de casa. Assim como o Inter, que se diz uma grande equipe, mas não acerta e não se impõe aos adversários. Primeiro lugar, antes de cobrar, vale dizer que o Brasileiro é o campeonato mais difícil de todos disputados pelos nossos clubes. Segundo, que olhando para os outros, estamos muito bem colocados. Vejam, Fluminense – lanterna; Botafogo – na zona de rebaixamento; Flamengo – muito mal e outros que estão abaixo das suas potencialidades. Mas vamos a algumas análises da nossa dupla Gre-Nal:

* No Olímpico, o tricolor passeia, joga solto e tem aproveitado o fator local, com apoio da sua torcida Os jogadores jogam mais. A média de rendimento individual é alta.

* Rever, Tcheco, Souza e o ataque fora de casa não são os mesmos do Olímpico, isto já faz a diferença. São jogadores importantes e líderes.

* O time do Tite ficou previsível, joga demais para os lados, é claro, não tem mais referência. O jogador que desequilibra, coordena, enfim, é D’Alessandro que fazia tudo isto com habilidade, colocava os outros na cara do gol. O conjunto colorado sabia quem corria e quem tocava e ditava o ritmo. Tudo isto se perdeu, e cada um quer fazer o que bem entende tecnicamente, sem buscar o aspecto tático. Exemplos: Danilo, contra o Corinthians foi ala; contra o Palmeiras foi lateral. O Alecsandro foi tudo, menos homem de área, centroavante. Sandro mal, não tem mais objetividade. Enfim, é um time desorganizado e lento no passe e no contra-ataque. Sem falar na defesa que não encontra mais a ideal.

* A cobrança das nossas torcidas são fortes, as comparações são inevitáveis e necessárias. Por isto é que temos dois grandes clubes. Sempre em busca de títulos. É a nossa cultura, querer, exigir cada vez mais de nossos representantes. Se olharmos a classificação, veremos que ela é boa em relação ao número de representantes por estado; estamos entre os dez melhores. É bom que seja assim, imagina só nós, no lugar dos clubes cariocas. Seria o caos!