Lógica

Aparentemente, o Grêmio tem que contratar mais, pelas suas deficiências técnicas. Só que o Grêmio tem a Copa do Brasil e o gauchão no 1º semestre. O Colorado tem principalmente a Libertadores e a exigência é maior. Tem que ter convicção, para errar pouco!

Grêmio

Grêmio procurou no mercado nacional atacante, não achou e volta-se a Maxi López, que não tem mais mercado na Europa e aqui esta valorizado. É o que tem, pensa assim o Tricolor!

Inter

No colorado, enquanto não vem a contratação, os outros, como o São Paulo, querem o Guiñazu, volante marcador. Só o São Paulo teve o atrevimento de fazer uma transação no mercado nacional até agora. Não sai, porque vender para dentro não dá, só para fora que rende mais dinheiro e trás menor desgaste ao clube vendedor.

GRENAL

O que a nossa dupla mostrou nesta Semi-Final do Campeonato Sub-20, com a vitória do Grêmio nas penalidades, deixou preocupado nossos torcedores. O nível foi muito baixo. Mas como sabemos que aspectos do dia-a-dia, posição, biotipo e liderança é que definem muitas vezes esta avaliação.

SÓ ESPECULAÇÃO

Por enquanto só especulação, em relação a contratação para 2010 pela Dupla Grenal. Em primeiro lugar os nossos clubes querem manter a base e se possível colocar na equipe jogadores novos, promessas, e depois alçá-los para a fama e colocá-los a venda no mercado externo. Em segundo lugar, ganhar títulos e vender também alguns atletas que já tem mercado, mas não colocaram a camisa da seleção, pois sem isto não tem valorização no mercado internacional. Como nós não temos venda entre os clubes brasileiros, devido à super valorização, o que existe algumas vezes é a “parceria”, barriga de aluguel como chamamos. Coloca no clube maior, que está em competições de maior prestígio para valorizá-lo. Dentro deste quadro, outras alternativas é trazer jogadores do mercado sul-americano devido à alta da nossa moeda.

EXIGÊNCIAS E COBRANÇAS 3

* Especulações: estamos no pior momento do futebol, tudo é incógnita, tudo é futurologia. O bom é aguardar um pouco mais, já que a nossa dupla terá competições diferentes. O Colorado dará prioridade a Libertadores no primeiro semestre; o Tricolor, à Copa do Brasil. E o Gaúcho como fica? Aguardemos!

EXIGÊNCIAS E COBRANÇAS 2

* Mário Fernandes: dizem que agora, começo de ano, bem treinado, o garoto vai jogar na zaga. Quebrando o galho na lateral, foi bem, só que a grande análise virá agora na sua posição de origem.

* Paulo Paixão: quanto a sua competência, não se discute, é um dos melhores preparadores do mundo. Só que, em ano de Copa do Mundo, com Paixão que estará na Seleção, dizem que ficará seu filho fazendo sua parte. Mas, não é a mesma coisa.

EXIGÊNCIAS E COBRANÇAS 1

A nossa dupla, Inter e Grêmio, começa o ano com novos comandantes, Fossati e Silas. Sempre na entrada de ano há novas perspectivas e as esperanças são maiores. Tenho certeza que a frustração do Colorado deve-se mais as variações do time ao longo do Brasileiro, até porque, foi apontado como favorito. As vendas de jogadores, o que já se tornou uma prática comum no futebol brasileiro, foi, sem dúvida, o fator negativo. Ser vicecampeão não é demérito, a circunstância é que levou a tantas críticas. O Tricolor também teve altos e baixos e foi criticado principalmente, pela atitude dos jogadores nos jogos fora de casa; ganharam apenas do Náutico em Recife. Foi pouco! Ainda bem que, ao não ser derrotado no Olímpico, conseguiu salvar sua participação no campeonato. Foi o lado bom.

* Fossati: é uma aposta do Colorado que esperava por Luxemburgo ou Muricy e apostou em um nome novo no futebol brasileiro. Fossati tem experiência sulamericana e já vai para competições internacionais. Não é só dele que o torcedor espera mais, mas também de novas contratações de atletas. Vamos aguardar.

* Silas: é um pouco diferente, o torcedor já o conhecia, só que como atleta. Agora, terá que apresentar o seu trabalho, comparando-se sempre ao que fez no Avaí. Lembrando que o Avaí não é o Grêmio. Aqui, a cobrança será bem maior e por títulos. A Copa do Brasil é o caminho mais curto para a Libertadores.

FICOU BEM ASSIM.....

Se fizermos uma retrospectiva da semana que passou, veremos que era o fim da rivalidade, que o futebol iria perder todo o seu enigma, tradição, misticismos, traduzindo seus erros táticos e técnicos em mentirinhas. Se dizia, pela circunstância, que este ou aquele jogo estava comprado. Nunca a “mala preta” ou “branca” esteve tão em alta como nesta rodada final. Ficou bem assim, aconteceu a lógica dentro do campo, porém, sem manchar a história dos nossos clubes.

* Inter Chegou a Libertadores antecipadamente, e por isso acabou dando esperança de título ao torcedor. Mas em 2010, com contratações, poderá fazer uma boa campanha. Já esperava a derrota do Tricolor por sua trajetória fora de casa. O Inter não chegou ao título pelos seus erros, sempre foi o favorito, mas tropeçou nos seus problemas internos e pela venda de atletas importantes durante o campeonato. Resignou-se!

* Grêmio: Conseguiu perder, o que já se esperava, sem ter a instituição abalada. Complicou a vida Flamenguista enquanto pode, mas fez o que a maioria da torcida queria, não ver o Colorado, mais uma vez, Campeão do brasil. O medo era tomar uma goleada, passar vexame. Os garotos foram bem, para a alegria de todos!

* Flamengo: Não jogou nada contra o Tricolor, inclusive os zagueiros que salvaram o título. Adriano, Pet, Léo Moura, Zé Roberto, não fizeram nada, amarelaram como aconteceu contra o Goiás. É claro que não tira o brilho da conquista até pela recuperação da equipe no 2º turno; mereceram o título!

* Nível técnico: os grandes clubes, que são os principais protagonistas do nível técnico da competição, fracassaram na maioria dos jogos, com mais baixos do que altos. O Flamengo, campeão, fez péssimo 1º turno, recuperou-se, baseado na fórmula longa, com contratações e chegando como melhor equipe. O Palmeiras esteve várias rodadas na frente e não conquistou nem a vaga para a Libertadores. O São Paulo, deu a impressão que ia repetir outros anos e não confirmou. O Atlético Mineiro, beliscou, mas perdeu todos os jogos nesta reta final. Cruzeiro, altos e baixos, mas ao menos recuperou a vaga para a Libertadores. O Colorado, como todos sabem, perdeu de ganhar pelos seus próprios erros. Por este eletrocardiograma dos grandes clubes, já pode-se notar porque o nível foi baixo. Por outro lado, trouxe o torcedor a campo para salvar os seus times, seja para crescer, ou para tirar do rebaixamento como foi o caso do Botafogo e do Fluminense.

Fotos: ClicRBS e Vipcomm

Sul Americana

Como não estamos tendo rodada da dupla durante a semana, ficamos na final da sul americana.
Grande jogo do Fluminense, time valente, mas o herói acabou se tornando vilão, com a expulsão do Fred o Fluminense perdeu a sua principal referência à frente, quando precisavam de apenas mais um gol para levar o jogo para a prorrogação. Mas com o que mostrou ontem, e com o que vem mostrando nas últimas rodadas do campeonato, o Fluminense tem grandes chances de escapar da zona de rebaixamento.

O INTER VIVE!

Chegar na última rodada vivo, passa a ser um consolo para quem, no primeiro tempo jogou um futebol sem ambição, tomou um gol e poderia ter tomado outros. Esta foi, sem dúvida, a tônica do time Colorado apontado no início, pela maioria, como o favorito. Durante o campeonato não teve regularidade e as vendas de atletas importantes, como Nilmar por exemplo, além dos fracassos como D’Alessandro e Taison, a troca de treinadores, desestabilizaram e indefiniram a equipe e ainda, a insistência no esquema 3-5-2.

* Garantido na Libertadores, o Colorado deve, tão logo termine o Brasileiro, buscar contratações para fortalecer e qualificar a equipe. Caso contrário, terá dificuldades, e olha que o Brasileirão deu tempo para se refazer e contratar. A direção acreditou que poderia, com este grupo, chegar ao título, enquanto as contratações nos outros clubes aconteceram, como Flamengo, Palmeiras, Goiás, Cruzeiro e Atlético (MG).

* Depender dos outros na última rodada, ainda mais que é o Flamengo, com a maior torcida deste país e no Maracanã onde estarão mais de 80 mil torcedores a seu favor, convenhamos, é sonhar com “os deuses do futebol”. E, principalmente, que eles estejam contra o melhor do Brasileirão, aquele que teve uma grande recuperação no 2º turno. Sem dúvida, analisando os que chegaram até aqui, o clube Carioca foi o melhor.

* O Colorado depende do Grêmio empatar ou ganhar no Maracanã, no entanto, o histórico do Tricolor até aqui no campeonato, não o credencia. Não perdeu em casa, mas ganhou apenas do Náutico rebaixado. A polêmica será a discussão da semana. Milagre existe?

* Para muita gente pode ser consolo, para outros boas campanhas e para alguns, satisfatória. Certo é que o campeonato foi emocionante. Mas tecnicamente, foi fraco e aí está a cobrança de analistas e torcedores; há a necessidade de contratações, é o que dará esperança para 2010. Quantidade não, precisamos qualidade e critério para contratações.

* O Juventude é um verdadeiro time do Interior. Depois de andar no Brasileirão, na Série B, agora vai ter que encontrar seus antigos companheiros na Série “C” e disputar vaga no Gauchão. Perde nosso futebol um representante que, em alguns momentos, esteve em alta, como quando foi Campeão da Copa do Brasil. Voltar será muito difícil!

* Até a última rodada, esperando que os “deuses do futebol” façam a sua parte e os nossos clubes mantenham a dignidade para o bem do futebol.

Foto: Site do Internacional

Os Melhores do Brasileirão

Como de costume, a dupla teve indicações para craques do campeonato brasileiro, são eles:

Grêmio= Victor, Réver e Souza.
Inter= Kléber, Guinazu, Sandro e Giuliano como revelação do campeonato.

RODADA COLORADA

Não poderia ser melhor para o Colorado, primeiro no meio da semana o Grêmio ganhou do Palmeiras; depois, no sábado, o Cruzeiro empatou com o Atlético (PR); no começo dos jogos do domingo, o Botafogo ganhou do líder São Paulo; após, o Flamengo se atrapalhou no Maracanã, empatando com o Goiás. Mas o Inter fez a sua parte, ganhando o jogo no Mineirão lotado.



* É claro que os resultados foram ótimos, mas temos que reconhecer que houve mobilização do grupo. Mário Sérgio permaneceu com o esquema 4-4-2, mostrando que os laterais podem, eventualmente, serem alas. Exemplo disso, foi o lançamento de Cleber para Alecssandro no gol Colorado, posicionado mais a frente, mas sempre preocupado em marcar, protegendo os volantes Sandro e Guiñazu.



* O 3-5-2 no futebol brasileiro, tira a responsabilidade dos alas de marcar, pensam somente em apoiar, deixando o meio campo e os zagueiros, desprotegidos.



* O equilíbrio da equipe foi preservado a partir da vitória contra o Santos, onde Sandro foi mais volante, com forte marcação, coisa que o fez crescer e, provavelmente fará com que seja convocado para a Seleção Brasileira. Já se viu que a experiência de fazer jogar mais a frente, enfraquece o Inter e descaracteriza o seu futebol.



* Agora, é só o Colorado fazer a sua parte, ganhar do Sport, que já está rebaixado, e do Santo André, que poderá estar rebaixado na última rodada. E se levar em conta também, que o time já tem o mesmo número de vitórias que São Paulo e Flamengo, mas com três pontos a menos. Tem que ganhar dois jogos e torcer pelas derrotas dos dois que estão a sua frente.

* O São Paulo, ainda que ameaçado, depende só de si mesmo. Jogará com o Goiás um jogo decisivo, onde o time Goiano estará de franco atirador e vai querer marcar presença nestes jogos finais.

* Que luta travam Botafogo e Fluminense para não cair! Mobilizam seus torcedores levando milhares aos estádios.

* O Fluminense ainda tem outra decisão que começa nesta quarta-feira contra a LDU pela Sul-Americana.

* Uma coisa é certa, pode não ser o campeonato de melhor nível técnico, mas sem a menor dúvida, é o de maior emoção dos últimos tempos e na fórmula de pontos corridos. Seja na ponta de cima ou na de baixo, teremos ainda fortes emoções pela frente.

E o resto do Brasileiro...

* O Botafogo, após a derrota para o Grêmio Barueri, ficou apenas 02 pontos da zona de rebaixamento. Se vencer o São Paulo no domingo, poderá sair da zona de “degola”, encaminhando o título para o Flamengo e rebaixando o Fluminense.

* O São Paulo depende só de si, não tem confronto direto com os concorrentes e cresceu nesta reta final. Se ganhar o título pode estar rebaixando o Botafogo, salvando o Fluminense.

* O Flamengo, sem dúvida, é o melhor time neste momento e já tem a melhor campanha do 2º turno, contando com Leonardo Moura, Zé Roberto que se recuperou, Pet que organizou e deu qualidade técnica ao time e Adriano recuperado. Com bons operários, como Airton e Willians, coincidentemente todos jogam do meio para frente, mostrando força para o Mengão.

* A dupla Gre-Nal chega nas rodadas finais sempre decidindo alguma coisa, ou por suas próprias forças, no caso do Colorado, ou influenciando, no caso do Tricolor. Ao menos isso.

GRÊMIO, COMO TIME GRANDE

O empate que o time buscou no finalzinho do jogo contra o Cruzeiro, com duas expulsões, foi a mostra de que o Grêmio é grande e não pode ficar sendo “saco de pancadas”. É claro que este resultado não muda a opinião da maioria de que precisa contratar para 2010, de que Autuori não conseguiu tirar mais desta equipe, porém, traz autoestima e quem sabe o Tricolor termine bem esta competição. Isto trará tranquilidade para contratar, mas não para se enganar. É o que se espera.



Contra o Palmeiras, confirmou, embora alguns torcedores tenham até torcido pela derrota para não favorecer o Colorado, só que isto é impossível com um clube da grandeza do Tricolor. Imagina pedir para os atletas não jogarem, ou colocar reservas. Até porque, aqueles que pedem isso agora, são os primeiros a cobrar em caso de uma má campanha. Depois da bagunça que o Obino e o Maurício armaram no final do primeiro tempo, o time do Rospide tinha mesmo é que ampliar o resultado. Pela frente o Grêmio tem ainda o Barueri no Olímpico e o Flamengo no Maracanã. Na pior das hipóteses poderá chegar a 55 pontos.

Foto: Site do Grêmio

EU VOLTEI PARA O G4

Os resultados dos outros, vinham ajudando o Colorado há muitas rodadas, só a equipe não fazia a sua parte. E continuou assim neste final de semana com o empate do Cruzeiro com o Grêmio e a derrota do Atlético (MG) diante do Coritiba.

* Inter 3 x 1 Santos: só podia dar o Colorado, motivado com os resultados dos outros; o Santos inclusive, fazendo poucas faltas e deixando jogar. Aproveitando o desinteresse da equipe do Luxemburgo, já no primeiro tempo praticamente definiu o jogo, tendo um time ofensivo, com Marquinhos muito bem e com quatro jogadores no meio campo. A defesa só com dois zagueiros e Danilo fazendo gol de carrinho e o D’Alessandro de pé direito, só podia dar Inter. Ainda assim, caiu no segundo tempo, mas ganhou facilmente do Santos que não almeja mais nada.

* Espero que contra o Atlético no Mineirão, não venha com três zagueiros com a volta do Fabiano Eller. Não precisa, é só organizar melhor o meio, protegendo a zaga e não se acovardando, só defendendo, tem que ter ambição. Em média, nossos clubes tem dificuldades no Mineirão. Não temos contra-ataque, ou melhor dizendo, jogadores velozes no ataque.

GRÊMIO, COMO TIME GRANDE

O empate que o time buscou no finalzinho do jogo, com duas expulsões, foi a mostra de que o Grêmio é grande e não pode ficar sendo “saco de pancadas”. É claro que este resultado não muda a opinião da maioria de que precisa contratar para 2010, de que Autuori não conseguiu tirar mais desta equipe, porém, traz autoestima e quem sabe o Tricolor termine bem esta competição. Isto trará tranquilidade para contratar, mas não para se enganar. É o que se espera.
* O Tricolor pode, na próxima rodada, tirar a chance do Palmeiras de chegar ao título, caso ganhe no Olímpico.

* O Botafogo, após a derrota para o Grêmio Barueri, ficou apenas 02 pontos da zona de rebaixamento. Se vencer o São Paulo no domingo, poderá sair da zona de “degola”, encaminhando o título para o Flamengo e rebaixando o Fluminense.
* O São Paulo depende só de si, não tem confronto direto com os concorrentes e cresceu nesta reta final. Se ganhar o título pode estar rebaixando o Botafogo, salvando o Fluminense.
* O Flamengo, sem dúvida, é o melhor time neste momento e já tem a melhor campanha do 2º turno, contando com Leonardo Moura, Zé Roberto que se recuperou, Pet que organizou e deu qualidade técnica ao time e Adriano recuperado. Com bons operários, como Airton e Willians, coincidentemente todos jogam do meio para frente, mostrando força para o Mengão.
* A dupla Gre-Nal chega nas rodadas finais sempre decidindo alguma coisa, ou por suas próprias forças, no caso do Colorado, ou influenciando, no caso do Tricolor. Ao menos isso.

Foto: Site do Grêmio

A ponta de cima x A ponta de baixo da Tabela!

Hoje a noite teremos um jogo de dois extremos, o Palmeiras, time candidato ao título, que na última rodada deixou escapar a liderança para o sempre perigoso e campeão São Paulo, irá enfrentar o já praticamente rebaixado Sport. A obrigação de vitória é toda do Palmeiras, que joga em casa, contra um time desmotivado, mas isto é sempre perigoso, e o Palmeiras deverá entrar atento ao jogo.

INTER, SÓ NA MATEMÁTICA

A cada rodada o Colorado perde a esperança de chegar ao título, sustentando-se na matemática; faltando quatro rodadas para o final, precisa conquistar todos os pontos a disputar.

* A questão não é esta, futebol se avalia pelo rendimento técnico, tático e, principalmente pelo aproveitamento das oportunidades. Na questão técnica, se prestarmos atenção, todos os concorrentes diretos, como Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Atlético, contrataram jogadores e cresceram, exceto o São Paulo que sempre teve boa estrutura e mantém o grupo. O Colorado, ao contrário, vendeu seus melhores atletas. E o resultado, é este. E tem mais, quem perde gols como o Andrézinho perdeu; e o frango do Lauro....não tem como reclamar.

* Contrariando a lógica do nosso futebol gaúcho, de que ganhando Grenal a casa se arruma, o Colorado, após o clássico não ganhou nenhum jogo. Perdeu para o São Paulo, foi surpreendido e salvou o Botafogo da 2ª divisão; e agora, empata com o Barueri desfalcado.

* Jogos que faltam: Inter x Santos ; Atlético (MG) x Inter ; Sport x Inter e encerra no Beira Rio dia 06 de dezembro contra o Santo André.

* Jogos do São Paulo: São Paulo x Vitória ; Botafogo x São Paulo ; Goiás x São Paulo ; São Paulo x Sport.

* Jogos do Palmeiras: Palmeiras x Sport ; Grêmio x Palmeiras ; Palmeiras x Atlético (MG) ; Botafogo x Palmeiras.

* Jogos do Flamengo: Náutico x Flamengo ; Flamengo x Goiás ; Corinthians x Flamengo ; Flamengo x Grêmio.

* Jogos do Atlético (MG): Coritiba x Atlético (MG) ; Atlético (MG) x Inter ; Palmeiras x Atlético (MG) ; Atlético (MG) x Corinthians, no Mineirão.

* Jogos do Cruzeiro: Cruzeiro x Grêmio ; Atlético (PR) x Cruzeiro ; Cruzeiro x Coritiba ; Santos x Cruzeiro, na Vila Belmiro.

* Acredito, pelos jogos que todos tem a fazer, que o São Paulo leve vantagem. Porém, o Flamengo tem o melhor time no momento e o Palmeiras depende do confronto direto com o Atlético (MG). Acredito que estes três clubes tenham as melhores chances, embora tudo possa acontecer. Final emocionante!

Contra o São Paulo no Olímpico, ontem, o Tricolor foi melhor, provando que o time sãopaulino é inferior aos outros anos, porém, tem regularidade e alguns jogadores de forte personalidade e liderança, como é o caso de Rogério Ceni. O São Paulo tem ainda, aplicação tática consistente para jogar em casa ou no campo do adversário. As diferenças apareceram quando o clube do Morumbi estava com três atletas a menos, eles suportaram a pressão.

MORTE ANUNCIADA

Como vínhamos comentando anteriormente, pelo o que a nossa dupla vem apresentando, em um decréscimo acentuado a cada rodada, que era questão de tempo para perdermos a esperança. No lado Colorado, Mário Sérgio deu impressão de algumas mudanças. Os atletas se motivaram em alguns jogos, ganhou o Grenal, como de vassoura nova, e depois voltou tudo ao normal. No Tricolor a esperança de que Autuori tirasse da cartola alguma forma mágica, dando mais futebol a equipe. Ao contrário, trouxe ao time fatores negativos, como não ganhar fora e com erros primários na questão tática e escalação. No Inter, título só o do Gauchão e Copa Suruga. No Grêmio, nada, nem o Gauchão. Como vê, o Colorado tem ao menos o que dizer, “para vocês não perdemos”! É muito pouco para o futebol gaúcho.

* No Beira-Rio, o Mário Sérgio fez uma verdadeira confusão no time Colorado. Jogando em casa, precisando ganhar, colocou de novo o mal fadado 3-5-2 que já provou que é um atraso, e coloca zagueiros ruins protegendo outros piores. Ou seja, zagueiro nenhum quer marcar atacantes e sim cercar, empurrar para o outro a tarefa. Ninguém quer assumir a responsabilidade de defender. Tá fácil jogar na zaga, é só ser chegado no treinador ou no dirigente.

* Em Santo André, o Grêmio mostrou toda a sua fragilidade e falta de liderança, não só fora de campo, como dentro. Se tornou uma equipe sem alma e sem nenhuma aplicação, seja tática ou física, já que a questão técnica deixa muito a desejar.

* D’ Alessandro é o jogador que mais toca a bola, que mais aparece na televisão até porque, joga no meio campo, setor que o Colorado sempre priorizou e centralizou o jogo. Só que D’ Alessandro aparece mais, reclama, cai, ao invés de finalizar, ou colocando seus colegas na cara do gol.

* Souza, no Grêmio, aparece pouco ou quase nada também no meio campo; e, em alguns momentos se dizia que era o melhor jogador do time. Só que ele sempre foi assim, lembram no São Paulo, acabou jogando na ala, quebrando o galho, porém, nunca como jogador principal, centralizador. Sempre foi assim, sem emoção, sem vibração, jogador frio.

* O que estamos vendo na dupla Grenal são jogadores acomodados, não querendo se expor, ou pensando que jogam mais do que a realidade. Jogadores que estão toda hora no jornal, nas manchetes, mas dentro do campo não correspondem. E olha que ganham muito bem!

NO OLÍMPICO, TUDO IGUAL

A vitória no Olímpico trouxe um pouco de tranquilidade, aliada a derrota do Colorado no Morumbi. É assim no Rio Grande, ainda mais após a derrota no clássico. O Grêmio manteve o ritmo que apresenta em casa, se impondo ao adversário. Com a volta do Tcheco e do Maxi Lopes, a equipe melhora um pouco, tem mais opções. Isto que o Rochemback saiu expulso no primeiro tempo. Por sinal, estava muito mal de novo. A sua lentidão é prejudicial ao time e quer lançar quando não tem jogador de velocidade na frente. Inclusive, a própria dupla não tem contraataque, por este motivo os dois times tem poucas alternativas no ataque. Acredito que o Grêmio possa manter o grupo mobilizado e terminar o campeonato ainda em uma boa colocação.

* Pensando em 2010, o Grêmio começa a contratar. Fala-se em Hugo, que já esteve no Olímpico. Será a solução? Terá que rever algumas contratações feitas em 2009, para não errar de novo. Falta qualidade em vários setores.

Foto: Site da Abril

O RESULTADO PODERIA SER OUTRO SE.....

Perder para o São Paulo, no Morumbi, não deixa de ser um resultado normal, o contrário, seria a mesma coisa. Trata-se de um clube organizado, com estádio próprio, no maior Estado do Brasil e, naturalmente, o clube que mais títulos conquistou nos últimos anos. Acontece que estamos há seis jogos do final e com a vitória, o São Paulo assumiu a liderança. Isto por si só, já preocupa, foi um confronto direto e o Colorado para recuperar, só em cima dos outros. Mas poderia ser outro resultado se....

* O Inter insiste no 3-5-2, dando a ilusão de que está mais protegido na sua defesa. Perde um jogador no meio campo e, sem contraataque não surpreende o adversário. Foi assim no primeiro tempo, principalmente dando liberdade ao Fabiano Eller que acaba não marcando ninguém, apoiando como ala e o Kleber que acaba também, não apoiando, só cercando!

* O 3-5-2 do São Paulo é composto por zagueiros natos, que tem uma finalidade, MARCAR. Por isso a sua defesa leva poucos gols.



* Se o Colorado fizesse aquele gol que perdeu no primeiro tempo, o resultado seria outro. E ainda, o do Marquinhos no segundo tempo, só ele e o Bosco. Até o empate seria bom, o que não pode é empatar com o Fluminense, como aconteceu no Maracanã, uma equipe praticamente rebaixada. Caso o Atlético Mineiro não ganhe da equipe carioca, também pagará caro.

* E seria outro resultado ainda, se o Taison rendesse mais, há muito tempo não joga bem. Se o Guiñazu estivesse em campo. E olha que o time São Paulino está longe daqueles grandes elencos que o Telê fez, que o Muricy fez.....


Foto: Site FinalSports

E o campeonato...

*Que final emocionante teremos neste Campeonato de pontos corridos; teremos um mata a mata sem ter aquela forma de competição. Ninguém pode perder, o outro está colado para assumir a dianteira. Vale título! Vamos ter grandes jogos!

1 x 0 e foi só!

O Grenal, como já prevíamos, foi de resultado. Aquele que perdesse ficaria fora de pretensões ao título, no caso do Inter, e da Libertadores, no caso do Grêmio. O que nossos clubes ou times apresentaram no clássico, prova que tínhamos limitações e imensas dificuldades técnicas. Se levarmos em conta a nossa velha gangorra, aquele tende a beneficiar o Colorado que ganhou o Grenal, um título a parte. Por outro lado, o Tricolor perde este título e começa a receber críticas, caindo ainda mais na competição.É assim a nossa balança. Não pode perder para o coirmão, como dizem os torcedores.

*Victor, traído pela risca da pequena área
Quando vi o grande goleiro do Grêmio estendido no chão, enganado pela quicada da bola, levando o gol que, posteriormente decretava a vitória Colorada, fui analisar o porquê da falha. Muitos não se deram conta na hora, de que a risca da pequena área, a marcação de cal ou pó, que sempre altera o nivelamento com a grana, era a causadora deste drama vivido pelo grande Victor. Acontece, são coisas do futebol. Se o D’Alessandro chutasse mil vezes tentando acertar esta risca ou marcação da pequena área, não acertaria. Mas neste clássico, acertou!

* As escalações dos dois times, em princípio, logicamente pelas questões táticas e até de lesões, determinaram as circunstâncias. O Colorado restabelecendo o que tem melhor no meio com a volta de Giuliano, jogando com dois zagueiros; tomara que o Mário Sérgio não invente três zagueiros contra o São Paulo.

* O Grêmio, em princípio, não tinha muitas opções, tinha também que fortalecer o meio, só que o Rockembach lento querendo lançar estava sozinho e sem atacantes de velocidade. Douglas Costa se movimentou sempre pelas pontas, cruzando, nunca finalizando. Ficou claro que sabe jogar, porém, vindo de trás, não como atacante.



* A grande dúvida que fica nos torcedores é se o Inter conseguirá atingir um maior ritmo de qualidade, entrosamento nesta reta final, com chances de se igualar ao Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Atlético e São Paulo. Se crescer, pode lutar pelo título. O que apresenta até aqui, não o credencia. Veremos!

* O Grêmio terá que superar as desconfianças e arrumar motivação para, ao menos terminar a competição, na pior das hipóteses onde está. É uma situação difícil após a derrota no clássico.

Foto: Site do Internacional

GRENAL DA MORTE

Após a vitória do Grêmio e o empate do Inter, agora tudo é Grenal. Acredito que será o Grenal da morte, porque irá decidir o rumo das nossas equipes neste campeonato, principalmente pelas circunstâncias que sempre levam o clássico mais disputado do Brasil. O Colorado se perder afasta-se do líder e, dificilmente chegará ao título, só restando ao time do Beira-Rio a Libertadores. O Grêmio, que hoje tem 10 pontos longe do líder, luta pela vaga na Libertadores; caso perca também, dificilmente chegará a vaga. O empate deixa os dois em situação difícil, podendo morrer abraçados.

* Os cartões, que afastaram muitos atletas do clássico, mostram realmente o estrago que poderá fazer o resultado negativo. Muitos dispararam do Grenal. Craques se queimam sendo medrosos e omissos. Coadjuvantes crescem e se tornam úteis através de suas lideranças.

INTER 2 X 2 FLUMINENSE

Quem escutou pelo rádio, talvez não tenha dimensionado o que foi este jogo. Porém, quem assistiu pela TV, ficou chocado pelo o que viu. O torcedor colorado saiu preocupado e decepcionado, pois o time de Mário Sérgio fez uma apresentação horrível sendo, em alguns momentos, encurralado pela fraca equipe carioca. Fez o primeiro gol e se encolheu. Retranca pura. Só o Alecssandro na frente, com três zagueiros e vários volantes. Tomou dois gols do Gum, zagueiro fraco e dispensado pelo Colorado.


* Sorondo: lento e perdendo no cabeceio todas as bolas aéreas, além de mostrar porque não se firma na titularidade da equipe. Foi muito ruim!

** Ao colocar três zagueiros, o Colorado escondeu seus erros e defeitos, dando a impressão que está protegido. Mas nada disso, se retrai e mostra seus zagueiros se escondendo do jogo, como é o caso do Fabiano Eller, colocando três volantes e demais meias lentos, que só jogam no meio, sem saída e contraataques. É um time com medo, retrancado e limitado.

Foto: Site do Internacional

GRÊMIO 2 X 0 CORITIBA

Outra vez o Victor segurou lá atrás, principalmente nos momentos em que a defesa era envolvida pelo ataque do Coritiba, aí não tinha outro jeito, alguma coisa diferente teria que aparecer. Perea foi o diferente, em jogada pessoal e após o chute direto ao invés de cruzar, fazendo um belo gol. Sempre apresentando altos e baixos, o Tricolor, que não perdeu ainda no Olímpico, cumpriu sua tarefa fazendo os três pontos, ainda com esperança de chegar a Libertadores. Não contará com o Tcheco nem Maxi Lopes que receberam cartões. Fizeram bobagem. Fugiram do Grenal!


Foto: Site do Grêmio

CORINTHIAS 2 X 1 GRÊMIO

O Tricolor continua igual fora de casa, perde muitos gols, e leva contra ataques, com falhas que começam no meio e terminam na defesa, por falta de posicionamento e definição de marcação. Além destes critérios importantes, a defesa é lenta, com receio de marcar, fica só na espera, dando espaço aos atacantes se movimentarem, Ronaldo, embora acima do peso, é inteligente e está cercado de companheiros rápidos. Estava como ele queria, ou seja, espaço para criar e se movimentar. Às vezes, para não dizer, na maioria das vezes, o Grêmio é o time do quase, quase marca, quase empata. Não adianta, após ter levado gols, correr, lutar, geralmente a equipe frágil, reage, após o desinteresse da equipe, que já está com a vitória consolidada, dando a impressão de domínio, mas não basta apenas mostrar empenho, tem que ter qualidade.

Foto: Agência Estado

INTER 1 X 1 ATLÉTICO PARANAENSE

O colorado permanece com os mesmos erros do tempo do Tite, só cria, ataca pelo meio, como se fosse a única forma de surpreender o adversário, contraria as formas mais elementares do nosso futebol, atacar pelos flancos com conclusões pelo meio. E para complicar, coloca o Andrézinho, congestionando este setor e possibilitando as jogadas de flancos ao Atlético, no contra ataque e por ali fazendo seu gol, ou seja, não usou o lado do campo, mas permitiu ao adversário usá-lo. Foi fatal!
Foto: Site do Estadão

TORCIDA FINAL

O que viu neste sábado em relação aos jogos da nossa dupla Grenal é simplesmente reprise daquilo que estamos assistindo a cada rodada. Não se vê nenhuma mudança estratégia, que possa alcançar uma vaga na Taça Libertadores. O título parece estar longe das nossas pretensões, a não ser que surja algo diferente, o que é muito difícil, pois faltam apenas nove rodadas, e tudo continua igual!

ATLÉTICO (PR) 0 X 0 GRÊMIO

O tricolor jogou melhor, mas não aproveitou as chances surgidas, mostrando que quando arruma um setor, outro não corresponde, é o tipo de “cobertor curto”. E isto tem sido a tônica, as deficiências ainda existem e as improvisações são próprias da falta de alternativas. Quem sabe contra o Corinthians, o Grêmio traga os tão sonhados três pontos para compensar o empate contra o Sport no Olímpico e após péssimas atuações da equipe. Se quiser lutar por uma vaga no G-4 terá que ganhar fora.

Foto: Site, wordpress.

INTER 3 X 1 NÁUTICO

O que mais valeu, sem dúvida, foi o resultado. O time Colorado, com toda a motivação da estréia do novo treinador correu, lutou, mas apresentou poucas melhoras. Com a volta de D’ Alessandro e de seu bom rendimento, ganhou a equipe, pois o considero importante, por ter sido sempre o balisador e coordenador das jogadas do meio campo. No mais, os velhos problemas na defesa e o ataque pecando nas flinalizações. Só vamos ter certeza de que o time melhorou mesmo, a partir do 3º ou 4º jogo, quando o Mário Sérgio colocar em prática seu esquema e escalação definitiva. É esperar para ver a seqüência, mas já sai em vantagem e são dois jogos seguidos em casa.

Foto: Site, finalesportes.

O torcedor já sabia... 3

Que o Autuori não ia tirar mais deste time só com retórica. Precisa de ação, correção de rumo e comportamento mais incisivo, sem improvisação.

O torcedor já sabia... 2

Que o técnico Tite não ia resistir em cima destes resultados e, principalmente pelo baixo rendimento e falta de atitude para modificar o estado anímico do time.

O torcedor já sabia... 1

O que o torcedor viu neste final de semana, já era esperado, ele já sabia. Que o rendimento, tanto de um como de outro, é abaixo do projetado e esperado. O Colorado alardeado como tendo o melhor grupo do Brasil foi, através de vendas e mudanças, perdendo a consistência e hoje chega a um estágio de desagregação e desorganização no aspecto físico, tático e, principalmente técnico. O Grêmio vem sempre com esperanças de ganhar fora, porque em casa ganha quase todos os jogos. Time caseiro, que tem grandes deficiências técnicas e lógico, nenhum clube pode depender só disso, tem que se ter qualidade.

A foto é do Site da Abril.

AINDA RESTA A LIBERTADORES

Parece que o título esta ficando cada vez mais longe para os nossos clubes. Pelo o que estão rendendo, até as vagas da Libertadores, com o G-4 como dizem, tem que ser trabalhado e focado. Ainda assim, acredito que pelo futebol que estão apresentando não chegamos, só se houver outra realidade.

O novo Inter?

Mário Sérgio

Parece que é este o caminho traçado pela direção Colorada como técnico para este final de brasileiro. Experiência Mário Sérgio tem de sobra e pior do que está é impossível. Falta saber se alguns atletas vão começar a correr e alguns sairão da equipe ou corrigirão suas posturas táticas dentro da equipe. Todos os setores do time estão abaixo do esperado. Principalmente o meio campo que com mudanças de posição, não tem correspondido já que era o melhor setor do time e hoje o maior problema para ajustar a equipe.

Olimpíadas

Enfim, uma Olimpíada no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, parabéns ao Projeto Rio 2016 que fez uma excelente apresentação, e desbancou cidades de 1º mundo com ótimos projetos. Esperamos agora que os gestores públicos façam um trabalha sério, com investimentos necessários e objetivos. Acredito que um dos grandes motivos da escolha do Rio como sede, foi a Copa do Mundo 2014 ser realizada em nosso país.

Giuliano, Capitão

Quem assistiu domingo Brasil x Costa Rica pelo Mundial Sub-20, estreiando no Egito, viu o Giuliano comandando a seleção como capitão, fazendo um belo gol. Foi, sem dúvida, um jogo interessante e que mostra, Giuliano com muito futuro. Alan Kardec, que hoje está no Inter, fez dois gols. Mostrou que sua maior virtude é o cabeceio. E ainda, a presença do Maylson como volante e Douglas Costa que ficou no banco.

RESTA O BRASILEIRO

O sonho do bicampeonato terminou ontem no Chile. Após ter sido campeão em 2008 invicto, o Inter está fora da Copa Sul-Americana. Agora é tentar “arrumar a casa”, deixar de lado o que passou, e pensar no Brasileiro. O que para muitos colorados, em ano de centenário, desde o começo deveria ter sido o único objetivo.
Será que agora vai? Que a sorte acompanhe nossos times.

Foto retirada do site ClicRBS

Faltou QUALIDADE

Perder para o Goiás no Serra Dourada é normal. Sempre foi difícil não só para os Tricolores, como também para os Colorados. O futebol gaúcho, historicamente, se dá mal na casa do time de Fernandão, Iarley e do gaúcho Felipe que entrou para fazer o gol, dando a vitória de virada para os goianos. Fernandão não foi bem, mas Iarley foi fundamental, pela movimentação e segurada de bola no ataque. Felipe, é o goleador do time.

Na primeira etapa, o Tricolor apresentou um bom futebol, quando o seu meio campo controlava o jogo, dominava o setor e, apartir daí, criava boas oportunidades. Só que o Goiás, com o ótimo Júlio César pelo lado esquerdo, criava as melhores jogadas do time do Hélio dos Anjos, em cima do William Thiego que não é lateral, com bons alas, já que o Vitor, pela direita, também apóia muito. Era o Grêmio ganhando no meio, mas o Goiás levava vantagem pelas pontas. A diferença é que, na segunda etapa o Grêmio caiu de rendimento no meio do campo; os goianos cresceram neste setor e acabaram dominando o jogo e merecendo a vitória. Foi a equipe que teve atitude, mais qualidade e alternativa de grupo. É uma boa equipe o Goiás, embora tenha seu zagueiro Rafael Tolói na seleção de novos no Mundial do Egito. O Grêmio fica na obrigação de ganhar do Sport que está na zona de rebaixamento do Brasileirão, domingo no Olímpico.

Foto: Site do Grêmio

Só podia ser empate

A característica do jogo, as circunstâncias do jogo, propiciaram o resultado, único, previsível. Não havia possibilidade de outro resultado. Não houve futebol; o gramado, após muita chuva por mais de 20 horas castigando nossa Capital, não resistiu, o estado era deplorável. Só que o torcedor está impaciente, começa a se desesperar com o fraco rendimento da equipe. E acreditaram! Foram mais de 12 mil pessoas prestigiar o time. O problema, são os três jogos sem vitórias. Agora tem o Coritiba no Paraná.

Ficou distante

A rodada não foi boa para o futebol gaúcho. O Palmeiras, que ganhou no sábado do Atlético Paranaense tirou, em relação ao Inter, 6 pontos de vantagem e do Grêmio, 11 pontos. Embora ainda faltem 12 rodadas, ou seja, 36 pontos, a dupla GreNal até pode alcançar o líder, mas as dificuldades estão, principalmente, na falta de regularidade dos nossos clubes. O Palmeiras contratou; tem um goleiro experiente- Marcos; um volante de seleção com muita experiência. E na frente, contratou Vagner Love, acrescentando mais e ainda, Muricy assumiu o comando da equipe Palmeirense.

Pressão

* A vitória do Palmeiras por 2x1 frente ao Cruzeiro no Mineirão obriga o Colorado a ganhar do Flamengo domingo no Beira-Rio, até porque, o alviverde pegará o Atlético Paranaense em casa; poderá disparar no campeonato.

Jú na briga para não cair...

Saindo um pouco da dupla Grenal, e falando de um time não menos importante, o Juventude continua sua luta contra o rebaixamento na série B, ontem foi até Bragança Paulista, e infelizmente perdeu do bom time do Bragantino, foi um jogo eletrizante, que teve duas viradas, primeiro do Juventude e após do Bragantino, terminando o jogo em 3x2 para os Paulistas. Mas pelo o que o Ju apresentou ontem em campo, parece que terá forças para se livrar do rebaixamento.

Lançamento Oficial

O Internacional amanhã entrará em campo pela Sul Americana usando a terceira camiseta, dourada, ela será adotada durante todo o campeonato. Este jogo será decisivo para o Internacional 'ajeitar a casa' e iniciar domingo a recuperação no brasileirão, com um jogo duro pela frente contra o flamengo no beira rio.

O Grêmio fez sua parte, o Flu fez mais dois!

O Grêmio fez a sua parte, o que já era esperado, embora sempre aquela desconfiança em relação a equipe. Só que não poderia ser outro resultado diante da disposição gremista e da falta de qualidade do Fluminense, lanterna do campeonato. Time que é fraco e ainda fez dois gols contra, só pode levar goleada, e foi o que aconteceu, não tinha outra hipótese. O Flu está caindo e leva consigo ensinamentos. Parece que ainda não aprendeu, até porque, será, pela segunda vez rebaixado para a Série B do Brasileiro. Sempre é bom lembrar que, em algumas vezes, o favorito se atrapalha. O Tricolor do Olímpico aproveitou, fez a sua parte, aumentou seu saldo e chega perto do G4. Domingo tem Goiás no Serra Dourada, que vem de uma goleada de 4x1 sobre o Corinthians em pleno Pacaembu. Será o verdadeiro jogo para dizer o que o time do Autuori quer na competição, até porque, o Goiás entrou na briga pelo título ou pela Libertadores. Será o jogo mais importante para o Tricolor no campeonato, o tal de divisor de águas. Contra o Flu, foi obrigação; contra o Goiás poderá ser a confirmação do seu crescimento e aspiração.

O meio parou, o Inter também

São dois jogos sem vitória Colorada, o torcedor começa a se irritar e a desconfiar da equipe, do seu técnico e cobrar da Diretoria. O time do Tite tem toda sua dinâmica em cima de seu meio campo, é por ali que passam quase todas as bolas, as jogadas de ataque, concentrando, neste setor, todas as elaborações e saídas de trás, com invariáveis toques, às vezes até, com sucesso. Parece que os adversários já notaram e não adiantam seus times para marcar além deste setor. Não basta ter bons jogadores neste setor, tem que ter saída rápida e o setor ali, está muito lento. Tem que ter criatividade e está previsível. O Guiñazu, o Sandro, o Andrezinho e o D’Alessandro apresentam, neste momento, um rendimento aquém do que se espera; e o Giuliano, faz falta. Quando este setor vai mal, a defesa falha e o ataque não produz, levando-se em conta também, o baixo rendimento destes outros setores.

* Perde gols: O Colorado perde gols no momento que está bem, desperdiçando oportunidades em jogos difíceis como este, principalmente pelo Taison, que não atravessa boa fase.


* Toma gols: Quando o adversário cresce, impondo um ritmo forte ao jogo, não resiste a pressão do adversário. A posse de bola que sempre foi o ponto alto da equipe, tem deixado a desejar nestes últimos jogos, contra Cruzeiro e Vitória.

* O Vitória imprimiu velocidade com técnica, surpreendendo o Colorado. É uma equipe rápida, que se impõe ao adversário e já não é mais surpresa no campeonato. Pelo que apresentou, está lutando também, pelas vagas na Libertadores. O Colorado perdeu para uma boa equipe.

* O campeonato não está empolgando, porque mais de dez clubes tem chances de chegar ao título, ninguém consegue se separar e outros clubes estão chegando. Vamos ter grandes emoções e alternâncias ainda na tabela.

Foto: Eduardo Martins/ A.E.

106 anos do Grêmio

Eu não podia deixar essa data passar em branco. Mas como as minhas funções aqui na Assembléia estão ocupando todo o meu tempo essa semana, só agora consegui uma brecha para escrever.

Dia 15 de setembro, o Grêmio festejou seus 106 anos de existência. E eu, como ex-jogador e treinador, gostaria de parabenizálo por todos esses anos e por se manter na elite do futebol brasileiro mesmo com todas as dificuldades que já enfrentou.



Parabéns ao Grêmio e a todos os Gremistas!

LEMBROU demais DA LIDERANÇA, esqueceu o Cruzeiro...

O time Colorado se atrapalhou, não teve foco no Cruzeiro, pensou só na liderança, no título e até certo ponto, desconsiderou. Até parecia que o jogo era contra o Palmeiras, pela falta de foco somente neste adversário. Foi uma péssima atuação de sua defesa que inclusive, com a proteção de três volantes se atrapalhou porque não sabia a quem marcar, deixando o Gilberto vindo de trás, se consagrar, já que o Thiago Ribeiro e o Soares jogavam mais aberto. Assim, o Sorondo e o Fabiano Eller, lentos, acabaram comprometendo a atuação do time.



* Sandro, Guiñazu e Magrão: Com todos este jogadores protegendo a zaga, não adiantou; eles não só protegeram como também não comandaram este setor. O Tite preferiu povoar com mais marcação, do que colocar mais habilidade, rapidez e movimentação como fez contra o Avaí.

* Gilberto: O nome do jogo porque conseguiu jogar atrás da linha do meio campo Colorado, surpreendendo a defesa e decidindo o jogo a favor dos Mineiros.

* Giuliano: Este fez falta. Foi ele que trouxe de volta ao time a velocidade e a objetividade. E tem mais, caso não tivesse ido para a Seleção, o Tite teria que tirar um volante e manter a forma tática do seu meio campo, como fez em Florianópolis. Faltou convicção ao Tite, embora com jogadores diferentes.

* Marcação adiantada: O Cruzeiro, quando adiantou sua marcação no início do jogo e no segundo tempo, trouxe inúmeros problemas para o time do Tite que joga muito pelo meio. Ali começam as jogadas elaboradas e os adversários já sabem disso. O Avaí deixou o Colorado tocar a bola e neste setor começou a ganhar o jogo. Não foi o caso do time Mineiro, tendo um confronto muitas vezes direto com a defesa Colorada, causando problemas. O Colorado tem que pensar no próximo jogo e só depois no título.


(As fotos de ontem e hoje foram extraídas do site ClicRBS)

ATÉ QUE ENFIM.....A VITÓRIA!

Tinha que ser nos Aflitos a primeira vitória do Grêmio fora de casa. Coincidência ou não, é lá que o tricolor “lambe” as suas feridas, resolve os seus problemas, principalmente de pontuação. Não apresentou um belo futebol, até porque tem dificuldades ainda na definição da equipe, carece de reforços, mas fez aquilo que o torcedor queria – venceu, para não ficar sempre a cobrança da vitória fora do Olímpico. Nada de excepcional ou uma grande apresentação, até porque, este Náutico dá pena, é candidato ao rebaixamento. Ao menos desta vez, Autuori não inventou; claro que não tem muita coisa para trocar e é desta forma, com muitas limitações técnicas e com bastante disciplina tática e apoio do torcedor, que o time tem feito uma campanha de razoável para boa. Veja a importância de uma vitória fora de casa, acabou compensando o empate no Olímpico contra o Vitória da Bahia quando jogou mal e conseguiu o empate no final, que acabou se tornando um ótimo resultado.

* Jonas: Nada de excepcional, nada de ser indispensável, nada de ser titularíssimo, mas tem feito seus gols que, sem eles, o Grêmio não estaria nesta situação, até certo ponto boa neste momento da competição, pois com 36 pontos, está chegando no G4. Atacante tem que fazer gols, e é essa a importância de Jonas; fazer gols.

Seleção

O que mais agradou na Seleção do Brasil foi a aplicação tática e o comprometimento dos jogadores. Geralmente, nossa seleção usa somente a parte técnica tendo em vista termos grandes jogadores neste sentido. Agora aliou com Dunga outras qualidades, tão fundamentais para o crescimento – mérito do treinador!

*Nilmar: Aproveitou a oportunidade, pela sua movimentação; um atleta que mostrou disposição, dando exemplo de que um atacante faz gols, mas também ajuda a equipe marcando, combatendo. Isto traz tranqüilidade ao meio campo e ao time de um modo geral. Conquistou um espaço muito importante na Seleção.

A Lambança do Autuori

O que o treinador gremista fez, para colocar o Fábio Rochemback,foi de principiante, deixou o torcedor preocupado com o futuro do time e da campanha gremista no brasileiro.

*Theco: Ficou visível que o técnico quer acabar com a era desse atleta no grêmio. A contratação de Rochemback parece ter esse objetivo, mas não precisava mexer em vários setores da equipe, improvisando o Túlio na lateral direita, e o pior, dando a este a tarjeta de capitão da equipe, mostrando claramente sua preferência por esse jogador, constrangendo os demais.

As transformações na equipe com a retirada do Tcheco, que sem dúvida não era unanimidade, mas que ao menos tinha algum aspecto tático, deixaram muitas especulações. Será que o Rochemback ocupará melhor esse espaço? O que se viu no Olímpico contra o Vitória nesta primeira amostra é que haverá algumas dificuldades.

O Autuori tirou o Tcheco com o objetivo de fazer o time crescer ou encontrar uma nova postura de equipe, mas acabou determinando a volta por cima desse atleta e colocando o torcedor a questionar o seu treinador diante da sua atitude e decisões equivocadas. O empate no final contra o Vitória acabou sendo de alívio para a torcida gremista, após as confusões do técnico e a péssima atuação da equipe. Os riscos passam a ser maiores diante da indecisão do comandante da equipe após esse jogo, pela cobrança do torcedor gremista.

Homenagem na Câmara de Vereadores de Porto Alegre

Na última sexta-feira ocorreu uma sessão solene na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, para homenagear os ex-vereadores atletas da Capital. Fui um destes homenageados. Fico muito feliz ao visitar a Câmara e rever alguns amigos da minha época de Vereador, Atleta e Técnico. Na foto do Bruno Todeschini, estou acompanhado de Larry Pinto de Farias – o primeiro vereador eleito representando a categoria dos jogadores – e Sadi Schwerdt, ex-jogador do Internacional.

A melhor apresentação

Foi sem dúvida a melhor apresentação do time colorado, não só pela posse de bola, mas principalmente pelo conjunto, pela variedade, pela imposição, fez o Avaí aceitar, se envolver pelo time do Tite. No início, o toque de bola foi exagerado, mas como o Avaí não saiu para o jogo, não marcava no campo colorado, o time foi desta forma envolvendo os catarinenses, até que veio o gol no escanteio.

Nesse momento, os catarinenses já estavam dominados e buscavam através dos contra ataques surpreender a defesa colorada, em uma das vezes, pela direita, o Índio chegou atrasado ao lance, na cobertura do Fabiano Eller, ocasionando sua expulsão. Quando se esperava um domínio forte e com pressão. Faltou qualidade do Avaí, o que sobrou ao colorado, mesmo estando com um jogador a menos.

* Meio Campo: Foi neste setor, o grande crescimento do Internacional, mesmo estando sem o Sandro que no momento está na seleção. Com apenas dois volantes, com a melhor atuação do Magrão, com Guinazú incansável como sempre, o Alecsandro ligado e o Giuliano com aquela movimentação de qualidade já atingindo aquilo que conhecíamos, com a maior ascensão do grupo nos últimos jogos. É uma pena que terá que se apresentar a seleção de novos. Perde, e perde muito o time colorado.

* Foi com apenas dois volantes que a defesa foi protegida, mostrando que não é com quantidade no meio de campo, mas sim com organização que o time se estabilizou. Até os laterais saíram, conscientes e com proteção. Foi a melhor apresentação colorada neste brasileiro.

Dois tempos diferentes...

Quarta-feira, um novo jogo contra o Atlético Mineiro com dois tempos bem diferentes. No primeiro tempo, com o mesmo time que goleou o Goiás, com o mesmo esquema – 3-5-2 – o Colorado encontrou dificuldades deixando as melhores oportunidade para o Galo. Já no segundo tempo, mudando de esquema para o 4-4-2, passando o Bolívar para a lateral e, principalmente, colocando D’ Alessandro para jogar, Tite desmontou rapidamente o time Mineiro e mudou a história do jogo.


Como sempre digo, nada é definitivo no futebol, o que é bom em um jogo, pode não servir no outro. Contra o Atlético por exemplo, Marquinhos não foi bem e Edu, desta vez, fez dois gols. Vale lembrar, que na Europa não existe titular absoluto, é o adversário ou o tipo de jogo que determina a escalação. É claro que lá, tem-se excesso de bons jogadores, pelas contratações que fazem. Mas está aí uma fórmula a ser pensada aqui.


* D’Alessandro: o nome do jogo. Foi a diferença no segundo tempo. Tomara que tenhamos de volta, definitivamente, aquele jogador do início do ano. Porque contra o Atlético D’Alessandro não só fez a diferença como mudou a “cara” do Colorado.


*Kleber: está mostrando o porquê de ter sido convocado tantas vezes para a seleção brasileira. É o segundo jogo que tem regularidade e contra o Atlético foi o autor dos três passes perfeitos para os gols. Parece ser o reforço que chegou agora.

SÓ O FUTEBOL É ASSIM, parte 2

*Equipe modificada, escalação alterada, vários titulares suspensos, lesionados. Aí surge Marquinhos, Edu, a volta do 3-5-2. Guiñazu faz um gol! Enfim, tudo deu certo. O torcedor deve estar pensando, não mexe mais, este é o time. Mas o futebol não é assim. Ainda bem, cada jogo é uma circunstância, isto quebra aquela lógica de que time entrosado é o titular, a escalação definitiva. Quarta tem outro jogo, outro adversário, com outras exigências.


* Nem sempre os erros de arbitragem, que são às vezes para um lado, às vezes para outro, conseguem mudar o resultado. Um lance, um detalhe, um chute despretensioso, muda tudo. Ainda bem que o futebol é assim. Nem a televisão consegue mudar, pois nem ela, muitas vezes, tira a nossa dúvida. Até a TV nos engana.


* O que nós vimos neste final de semana não foi diferente, o futebol foi sempre assim, nós é que queremos que ele seja igual aos outros esportes. Previsível! Quanto mais achamos que entendemos de futebol, mais nos surpreendemos com ele.


*Pode a televisão colocar câmeras por todos os lados, nos dar todas as visões possíveis, todos os ângulos e erros dos atletas e dos árbitros, mas não conseguirão tirar esta mística do nosso futebol que é a improvisação, o talento, o sobrenatural. O espetáculo continua, só futebol é assim.


* Você verá, a semana começa com times diferentes, adversários diferentes, locais diferentes ou iguais, mas as perguntas, seguem as mesmas. Só o resultado poderá ser diferente, embora alguns queiram fazer, através de outros métodos, a modificação do resultado. Não conseguiram mudar o futebol, ainda bem! É o esporte mais conservador, mas é assim, não se muda por decreto. Deixem o futebol para o talento e para a criatividade, só assim, continuará trazendo emoção e paixão ao torcedor.

SÓ O FUTEBOL É ASSIM

Realmente só o futebol pode apresentar surpresas e detalhes que fogem a naturalidade e a previsibilidade. Mas são estas mudanças, que fazem do futebol um esporte coletivo, porém, com mudanças de comportamento, seja ele técnico, tático ou pessoal e individual. Tenho certeza que os colorados foram ao Beira-Rio para ver a vitória colorada, mas jamais imaginaram que um dos maiores ídolos dos últimos tempos iria ser expulso aos 13 minutos do primeiro tempo, facilitando assim, a goleada colorada. Emoção, pressão ou os deuses do futebol modificaram os fatores. Inexplicável, até porque, Fernandão sempre foi uma atleta exemplar, disciplinado e responsável. Só o futebol explica ou não explica, é assim. Ainda bem que é assim, imprevisível.

2X0, 2X2, 3X2 E 3X3 – INTER X SANTOS

* O próprio resultado mostra os altos e baixos da equipe colorada. Quando tomou dois gols em 10 minutos assustou o torcedor pela fragilidade e pelos erros defensivos, principalmente no meio da zaga. Após, reagiu e teve a presença do goleador Alecsandro, mais colocado perto da área, não querendo fazer tudo, buscando jogo, deixando o trabalho de criação para Giuliano e Taison, tornando a equipe mais organizada taticamente. Faltou ao Inter finalizar, ser objetivo, jogar para a frente. Chegou a virar o jogo, mas não resistiu a pressão do Santos. O resultado até que foi bom, afinal, nunca ganhou na Vila Belmiro. Só que o rendimento da equipe foi o mesmo dos últimos jogos, uma equipe previsível e com vários problemas defensivos, sem solução pelos flancos. O meio do campo corre muito, toca muito para os lados, dá tempo para o adversário se organizar. Não tem profundidade.

* A cobrança das nossas torcidas são fortes, as comparações são inevitáveis e necessárias. Por isto é que temos dois grandes clubes. Sempre em busca de títulos. É a nossa cultura, querer, exigir cada vez mais de nossos representantes. Se olharmos a classificação, veremos que ela é boa em relação ao número de representantes por estado; estamos entre os dez melhores. É bom que seja assim, imagina só nós, no lugar dos clubes cariocas. Seria o caos!

Futebol na Região de São Borja

Campeonato Gaúcho dos Juvenis- São Borja, Santiago, Alegrete e Santa Maria, disputam a 2ª fase do gauchão desta categoria. É a recuperação da nossa região com categorias de base, que serão, futuramente, os nossos atletas profissionais. Só para se ter noção da importância da disputa e objetivo, em São Borja a média de público é de 1.000 (mil) a 2.000 (duas mil) pessoas por jogo. Voltou a autoestima após 12 anos fora do futebol. E para completar, vem aí a Escolinha e os Juniores dos 06 aos 20 anos. Isto é esporte, saúde e educação. São Borja dá exemplo!

AS RAZÕES

Todos buscam as razões que fazem o Grêmio ser imbatível no Olímpico e uma equipe frágil e sem atitude fora de casa. Assim como o Inter, que se diz uma grande equipe, mas não acerta e não se impõe aos adversários. Primeiro lugar, antes de cobrar, vale dizer que o Brasileiro é o campeonato mais difícil de todos disputados pelos nossos clubes. Segundo, que olhando para os outros, estamos muito bem colocados. Vejam, Fluminense – lanterna; Botafogo – na zona de rebaixamento; Flamengo – muito mal e outros que estão abaixo das suas potencialidades. Mas vamos a algumas análises da nossa dupla Gre-Nal:

* No Olímpico, o tricolor passeia, joga solto e tem aproveitado o fator local, com apoio da sua torcida Os jogadores jogam mais. A média de rendimento individual é alta.

* Rever, Tcheco, Souza e o ataque fora de casa não são os mesmos do Olímpico, isto já faz a diferença. São jogadores importantes e líderes.

* O time do Tite ficou previsível, joga demais para os lados, é claro, não tem mais referência. O jogador que desequilibra, coordena, enfim, é D’Alessandro que fazia tudo isto com habilidade, colocava os outros na cara do gol. O conjunto colorado sabia quem corria e quem tocava e ditava o ritmo. Tudo isto se perdeu, e cada um quer fazer o que bem entende tecnicamente, sem buscar o aspecto tático. Exemplos: Danilo, contra o Corinthians foi ala; contra o Palmeiras foi lateral. O Alecsandro foi tudo, menos homem de área, centroavante. Sandro mal, não tem mais objetividade. Enfim, é um time desorganizado e lento no passe e no contra-ataque. Sem falar na defesa que não encontra mais a ideal.

* A cobrança das nossas torcidas são fortes, as comparações são inevitáveis e necessárias. Por isto é que temos dois grandes clubes. Sempre em busca de títulos. É a nossa cultura, querer, exigir cada vez mais de nossos representantes. Se olharmos a classificação, veremos que ela é boa em relação ao número de representantes por estado; estamos entre os dez melhores. É bom que seja assim, imagina só nós, no lugar dos clubes cariocas. Seria o caos!

O Caseiro

E o Grêmio, não consegue nada fora de casa, é time caseiro, mas não consegue ganhar todas em casa. Há necessidade de fazer pontos longe do Olímpico, porque quando cair no seu estádio, a situação será crítica. A equipe, longe dos seus domínios, é irreconhecível, apática, e olha que o Santos é muito fraco. O torcedor começa a cansar, se decepcionar e espera urgente, contratações e atitudes. O Paulo Autuori tem responsabilidade sim, é muito comodista e entende que as coisas irão acontecer naturalmente, sem sua participação e ação. Olha que vem aí o Atllético do Celso Roth. Acorda Grêmio!

A dupla Gre-Nal proporcionou, nesta semana, muitas preocupações e decepções. Até porque, a nossa imprensa faz o que pode, divulga, traz emoções e acredita nos nossos times, mas não entra em campo. São os dirigentes, os treinadores e os atletas que decidem. Estamos na expectativa de reação.

O Freguês

Esta rodada do meio da semana foi a pior possível. Em primeiro lugar, porque deu a impressão de não estarmos preparados para o título; até podemos chegar lá, pois recém chegamos ao começo do 2º turno. Mas sem a menor dúvida, este era o momento da afirmação, de avançar, de acertar as equipes, de aproveitar as recaídas de outros times que largaram bem, mas que não convencem com os resultados apresentados.

O Colorado, me parece, virou freguês do Corinthians; ou melhor, do Mano Menezes que veio ao Beira-Rio com uma equipe descaracterizada, com desfalque de vários titulares. O Mano realmente é um bom treinador, adiantou sua equipe no campo colorado, jogou em cima da defesa do Tite, congestionou o meio campo, até porque, o Inter jogou muito por este setor. Treinador ganha jogo sim, principalmente quando cria sua estratégia e neutraliza o adversário. Joga, e não deixa jogar.

Outro aspecto que fica claro, é que o time colorado terá dificuldade de readquirir aquela fase em que o time se encontrava, ganhando tudo. Sempre a transição é difícil e mudar no meio da competição é mais complicado.

Um novo Inter, será??

Após as duas vitórias, contra o Sport por 3x0 e no último sábado contra o Santo André 2x0, espera-se, neste Brasileirão, um novo Inter, principalmente com algumas mudanças que já estão acontecendo e, principalmente com mais atitude. O jogo desta semana contra o Corinthians, que ganhou do Atlético no final de semana, poderá estabelecer para o time colorado a verdadeira nova fase. Até porque eram esperadas as vitórias em cima do Sport e do Santo André. O time Paulista é time de ponta e com resultado positivo projetará, definitivamente, o Colorado. Hoje, já está no G4.

* Giuliano: fez o primeiro gol contra o Sport e sofreu pênalti que originou o segundo gol contra o Santo André. Ainda não é aquele que chegou, impressionou, porém, já está dando velocidade a equipe e, principalmente, como o torcedor gosta, jogando para frente. Tem muito mais a crescer.

* Alecsandro: esta saindo muito da área. Com a movimentação do Giuliano e do Taison, não há necessidade de sair tanto, a bola é que tem que chegar mais.

* D’Alessandro: voltar fazendo gol, contra o Sport, é a melhor notícia. Acredito que voltará comprometido e melhor preparado fisicamente. Tem futebol, mas precisa entender que o time não depende mais só dele. O momento é outro e a equipe está mudando, caso não se adapte a nova realidade, ficará fora.

* Os resultados de Palmeiras e Atlético, foram os melhores possíveis. Lembrando, o Colorado tem dois jogos atrasados do 1º turno; contra o Atlético Mineiro e Santos; hoje, se ganhasse 04 pontos se seis a jogar, chegaria a liderança.

ESQUEMAS TÁTICOS E SUAS VARIAÇÕES 2

O esquema 4-4-2, se adapta mais à cultura tática do futebol brasileiro, com laterais, dois zagueiros, quatro homens no meio campo e dois atacantes, como mostra a ilustração.

A grande questão para análise é que, como dizem os treinadores em uma linguagem que dizem moderna, duas linhas de quatro jogadores. Quatro jogadores no meio campo é normal, dois mais de marcação e dois meias de boa movimentação e finalização, isto é o ideal.

Acontece que na linha de quatro, na defesa, muitas vezes são dois laterais atrás sem apoiar. Geralmente os adversários ocupam, colocam só dois atacantes. É muita gente lá atrás, há necessidade de no mínimo um lateral se soltar, apoiar, ao menos esporadicamente.

Este esquema tem que ter mais variação e movimentação, ocupando as características dos atletas e jogadores versáteis.

Uma das grandes virtudes antes, dos volantes, era o sentido de cobertura hoje, com o congestionamento deste setor, eles não sabem fazer cobertura para as laterais, ou cobrem os zagueiros ou os meias, ou seja, jogam só na faixa frontal. Sempre lembrando que é um esquema que deve ter várias alternativas táticas.

VICTOR 4 X 1 FLAMENGO

Foi uma atuação espetacular de Victor, que garantiu o resultado quando o time levava sufoco do Flamengo; defesa falhando e Adriano chegando cara a cara com Victor. É um goleiro tranquilo, discreto e com grande capacidade técnica. Você não vê o Victor se atirando em todas as bolas, a sua colocação é fundamental e traz firmeza a zaga. O resultado só foi desta maneira porque o tricolor tem um grande goleiro, que é o seu ídolo maior. Mas sempre lembrando, ele não é milagroso. As contratações são necessárias.

E a discussão entre Tcheco e Souza; ela é diferente, porque nos acostumamos com o atleta falando e a imprensa questionando o treinador, como se fosse uma crítica ao trabalho do comandante. É diferente porque é um companheiro discutindo com outro. Atravessamos um período em que o atleta não poderia falar sobre questão tática. Criaram a tal de coletiva após o jogo, com o objetivo de direcionar uma ideia única, ou do treinador ou da direção. O torcedor quer ouvir e saber o que pensam seus ídolos. Como não era mais normal, todos estranharam a discussão. Se for para corrigir, sacudir o ambiente e aproveitar para acertar a estratégia e melhorar a atitude, tudo bem. Porém, caso os protagonistas levem para o lado pessoal, perde todo o grupo com vaidades e personalismos. Espera-se que a direção e Autuori aproveitem para equilibrar e dar responsabilidade a equipe, aliado a contratações como já falamos em comentários anteriores.

ESQUEMAS TÁTICOS E SUAS VARIAÇÕES

Conforme mostra a ilustração, o esquema 3-5-2 tem claramente três zagueiros, sendo um deles o homem de sobra. Este jogador, definitivamente, faz a cobertura dos outros zagueiros, além de ter o senso de cobertura, principalmente na bola longa. Os outros dois têm combate direto com os atacantes.
Os alas estão na linha do meio de campo, formando com os meio campistas este setor.

Além deles, há dois atacantes, geralmente centralizados, porém as características é que definem a postura de ataque. Em alguns casos, nota-se a presença de um atacante mais pela direita e o outro pelo meio. Em casos raros, se vê o atacante pela esquerda agudo, invertendo a posição dos atacantes. Sendo assim, seus posicionamentos definem as movimentações.

Portanto, o 3-5-2 é para alas e não para laterais, o que acontece é que eles não sabem completar a linha do meio campo, formando os cinco elementos neste setor. Assim, como não conseguem usar os flancos do campo e ficam parados atrás, sem nenhum objetivo a maior parte do jogo. Ficando portanto, mais tempo na linha da zaga do que no meio. Por isso que quando um homem de meio campo preenche este setor, o aproveitamento é melhor, pela origem.

Muitas vezes tira-se um atacante, para colocar mais um no meio campo. Jogador este com visão de gol, aproximação ao atacante, mas para preencher este setor, já que como frisei acima, os alas não participam nos ditos cinco homens do 3-5-2.

É sem dúvida um esquema tático mais complicado e de aplicabilidade de difícil assimilação pelos jogadores brasileiros. Depende da inteligência e qualidade. Caso contrário, tomando o primeiro gol tira-se um zagueiro e coloca-se um meia ou atacante. Outra tática que se usa muito é colocar um lateral como zagueiro. Sempre lembrando que qualquer esquema se faz com atletas que se adaptam aos mesmos. Na Europa o conhecimento em relação a este esquema é melhor é melhor entendido culturalmente pelos atletas.

QUAL É O GRÊMIO? PARTE II

Quero, nesta oportunidade, após os dois jogos fora de casa, contra Palmeiras e Barueri, lembrar que na coluna anterior apresentava aspectos em relação a equipe que goleou o Cruzeiro e coloquei algumas reflexões. E olha que contra o Palmeiras foi um empate, líder da competição e no Parque Antártica.

* O Grêmio real, da reflexão: entre os pontos que colocava, estava o da reflexão. Com mudanças na equipe, bem como para contratações. Não me iludia com os narradores de rádio que, com emoção fazem da rádio um meio de comunicação insuperável, instantâneo e até exagerado, quando trata-se de jogo isolado da dupla Gre-Nal com adversários de fora do Estado. É narração para torcedor, não para analista.

* O Grêmio da TV: Este, já com olhar amplo e analisando as consequências, nota-se que o Cruzeiro, com 11 e até com 10 homens trazia dificuldades ao time gremista e que a goleada transferia os problemas e adiava a angústia dos torcedores em relação a uma boa campanha no Brasileiro.

* Pegada: A entrevista do Tcheco, capitão da equipe após a derrota para o Barueri, mostra simplesmente o dilema de uma equipe que quando marca mais é boa e quando marca menos é fraca. Não é assim que se vê o mérito de um time. Quando está organizado, a pegada surge naturalmente, ocupa os espaços e os resultados aparecem. O que não se pode, através da emoção, é dizer quando se ganha, que está tudo bem, que se tem um bom time; e quando se perde, que é ruim, que está desarrumado. Bom time se tem com qualidade e jogadores conhecedores de suas posições, dentro de um esquema tático para as características, me parece, não é o caso do Grêmio.

A volta Colorada

Após o título da Copa Suruga no Japão, o Colorado volta ao Campeonato Brasileiro. A esperança do torcedor é que, embora cansado, o time possa se encontrar e recuperar o lugar no G-4, grupo dos classificados para a Libertadores. Com jogos atrasados contra o Atlético e Santos o time do Tite tem tudo para reagir. Até pelo que vimos até aqui, a grande recuperação é do São Paulo. É de chegada! Será a oportunidade de termos uma noção exata da nova fase do time do Beira-Rio, que está contratando e deve mexer na sua estrutura tática da equipe. Algumas peças já deram o que tinham que dar e agora é hora de mudanças para que se tenha, no segundo turno, a regularidade. Vamos aguardar as modificações, não só de nome na escalação, mas principalmente de postura tática.

Uma Nova Fase

O troféu conquistado no Japão, Taça Suruga, trouxe a equipe colorada uma nova expectativa, contratações, oxigenação do grupo e, consequentemente, a esperança de uma nova fase. O Internacional sabe que alguns jogadores já deram o que podiam, estão em decadência e a grandeza do Clube requer reposições imediatas, ainda há tempo de lutar pelo título Brasileiro.

* A zaga: todos, inclusive o departamento de futebol colorado, sabem que Álvaro chegou ao seu máximo quando o time estava certo e com proteção para o mesmo. Está sem força física, nunca foi jogador de velocidade e tem deficiência no cabeceio e impulsão.

* Bolívar: sempre foi um quebragalho como zagueiro, e como lateral, deixa a desejar e apóia pouco, não é ala. Até porque, na média, não existe jogador agudo pelo lado esquerdo para marcar, por isso tem que apoiar, aproveitando aquele corredor. Para ficar parado lá atrás, é pouco.

* Magrão: é outro jogador que me parece, já foi útil porém, agora, o time precisa de mais rapidez na saída de bola a partir do meio campo.

* Caso Fernandão: os dois lados erraram. O clube, iludindo o atleta de que ele poderia voltar normalmente, sabendo que a situação é outra, e que Fernandão não teria a mesma força e liderança de outros tempos. Taticamente não resolveria, não daria agilidade à equipe, mas não tiveram coragem de dizer. E o atleta, se iludiu pensando que poderia voltar por cima tendo o apoio da direção.

Entrega de medalhas do Torneio de Futebol Nova Gleba II

Mais algumas fotos de domingo:

Goleiro do Time Tabajara, o menos vazado da competição.

Léo, o Artilheiro da competição, do ACOPAM

Atleta Destaque da competição, do Tabajara.

Entrega de medalhas do Torneio de Futebol Nova Gleba

Estive este domingo na zona norte de Porto Alegre, fui entregar as medalhas ao Campeão e Vice do Torneio de Futebol Nova Gleba. O time vencedor, TABAJARA e o vice, ACOPAM, fizeram um jogo amistoso para a celebração da entrega das medalhas. No dia também foram escolhidos os destaques da competição, como o goleiro menos vazado, o atleta destaque, Léo (ambos do time TABAJARA). E o time ACOPAM teve o artilheiro da competição. Os dois times já estão classificados para o Campeonato Municipal de Porto Alegre.

QUAL É O GRÊMIO?

* O Grêmio do Olímpico: Bem, este foi o dos 4x1, do torcedor que vibra, que se emociona com o resultado, com a goleada, ainda mais sendo de virada. Quem não quer ver seu time golear, ainda mais em cima do Cruzeiro, aquele que havia eliminado o próprio tricolor, e no Olímpico. O torcedor, neste sentido, lavou a alma e foi para casa feliz.

QUAL É O GRÊMIO?

* O Grêmio da televisão: Este foi outro jogo, com muitas dificuldades antes das expulsões do Cruzeiro. Com uma incompetência para marcar gols, sem alas, Thiego é zagueiro e tem imensas dificuldades para apoiar, Fábio Santos faz força para apoiar, mas seu aproveitamento é muito baixo. No meio do campo o Souza virou volante, nunca chegou na frente como nos outros jogos, inclusive, não deu um chute a gol, pois é o melhor chutador de média distância. E o ataque, que show de incompetência na hora da finalização. Não foi portanto, uma boa apresentação.

QUAL É O GRÊMIO?

Nesta vitória de 4x1 sobre o Cruzeiro, o torcedor gremista observou vários times durante os 90 minutos, pelas deficiências, pelas dificuldades na hora de colocar a bola para dentro do gol dos Mineiros.


* O Grêmio do narrador de rádio: se você ouviu o jogo pelo rádio, deve ter sentido uma emoção indescritível. Uma virada histórica pela emoção, vibração e, consequentemente o tipo de análise, até porque, o narrador tem que transmitir ao torcedor sempre emoção e claro, porque não dizer, certa tendência ao time local, exagerando em lances comuns e transformando finalizações às vezes ridículas em chances de gol. Faz parte da narração. Quem grita mais, parece que emociona mais ao torcedor.

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DO FUTEBOL

AS TRAPALHADAS DO FONTONI

Em 1979, o Grêmio teve como treinador o “Titio Fantoni”, como era chamado carinhosamente. Orlando Fantoni, treinador de grandes clubes como Vasco da Gama, Bahia, entre outros, foi contratado pelo Grêmio no ano que foram campeões com 11 pontos de diferença para o Inter. O vice foi o Esportivo de Bento e o Colorado, o terceiro. Mas, no segundo semestre, foi o Campeão Brasileiro invicto, lembram?

O “Titio Fantoni”, trocava muito os nomes dos jogadores; Renato Sá, era Roberto Sá, por exemplo. Uma vez, ele cortou da relação do banco, o jogador Jorge Leandro, lembrando que naquela época, ficavam 5 atletas no banco mas 18 concentravam às vezes em função de lesões ou até dúvidas na escalação. Durante o jogo, o meio campo estava jogando mal e o Titio gritou para o supervisor Verardi preparar o Jorge Leandro. O Verardi fez que não ouviu mas o Titio insistia. Educadamente o supervisor disse; mas o senhor cortou o Jorge Leandro da relação!

- O Titio, que trocava os nomes, dizia “é longe essa Santa Borja (São Borja), bom mesmo é jogar aqui em Hamburguês (Novo Hamburgo);

- Certa vez, com dúvidas na escalação, entre Ladinho e Dirceu (laterais esquerdos), o Titio quis dividir a responsabilidade com os atletas, alegando indecisão. Pediu a opinião dos jogadores e é claro, que ninguém quis opinar. Diante desta situação ele decidiu, alegando preferência pelo Ladinho, já que o mesmo estava construindo uma casinha de madeira em Tubarão, Santa Catarina, sua Terra Natal. Esta divulgação causou constrangimento e irritação do mesmo. Esta estória causou gozação entre os demais.

SOFRIDO MAS.....

A vitória do Inter sobre o Barueri foi sofrida, surgiu no final do jogo, com muita luta, disposição, imposição física, até porque, não teria outra forma para reverter a fase ruim. O mais importante neste momento era o resultado positivo e depois, a recuperação física, tática, técnica, pois sabemos que a confiança só volta com as vitórias. Vejamos alguns pontos:


* As medidas que a direção tomou para reverter o quadro de queda livre do time colorado, mostra que, a própria direção, cometeu vários erros, protegendo, dando privilégios a alguns atletas que consideravam intocáveis como D'Alessandro, Taison, Magrão, entre outros;


* Acontece que o time colorado tinha toda sua força no meio campo, com Guiñazu correndo por todos e D'Alessandro e Taison em grande fase, comandando o jogo colorado. Só que isto ficou saturado, adversários passaram a congestionar este setor. Aí o time não teve jogada pelos lados e a equipe ficou dependente deste processo centralizado. Como podem Bolívar e Kleber ficarem lá atrás, sem apoiar, somando-se a Índio e Sorondo (quatro jogadores) para marcar às vezes dois atacantes- é claro que faltaria em outro setor.


* Andrezinho, neste momento, surge como grande jogador colorado, elaborando, mas principalmente cobrando faltas e finalizando, foi decisivo nesta vitória contra o Barueri e olha que já estava escapando de novo após os 2x0.


* Michel Alves falhou nos dois gols. Sorondo, o melhor da defesa. Bolívar mal, vaiado, improvisação que esgotou. Andrezinho o melhor, decisivo no resultado. Guiñazu incansável como sempre (é assim mesmo). Giuliano lutador mas pode melhorar, se orientar melhor, ainda é jovem. Alecssandro fez e sabe fazer gols. Taison lutou mas está ainda muito longe do esperado. Sandro, aplicado como sempre. Kleber, carimbador, tem que melhorar. Índio está longe daquele zagueiro de imposição. Como vimos, já houve algumas melhoras e, principalmente imposição para conseguir, primeiro o resultado, depois, a recuperação técnica.

A espera da próxima rodada!

* Colorados: não se explica para a torcida colorada a venda do Nilmar, seu melhor jogador. O torcedor acreditou que, ao se associar ao clube, ficaria, economicamente sustentável, não precisando vender nenhum atleta do grupo. E o pior, não só passou dos cem mil sócios como começou a perder tudo que foi disputado, provando que o grupo não era aquilo que se falava e agora, atravessa uma das piores crises técnica, tática e, principalmente, física. Inclusive com seus melhores jogadores no banco. O torcedor pergunta o que está acontecendo? Bem, aí só quem está lá dentro para dizer e resolver este dilema. Acredito que ainda dá, estamos longe da final e a diferença é pequena para os primeiros colocados.


* Gremistas: Por outro lado, os gremistas felizes pela vitória no Grenal, porém desconfiados com seu time que só ganha no Olímpico, e fora de casa tem rendimento muito abaixo. Acredito que neste jogo de quinta-feira, contra o São Paulo, seja o divisor de águas para o time, pela importância do jogo e do próprio São Paulo, embora não sendo mais aquele tricolor do ano passado, é de respeito e a vitória pode encaminhar outra situação para o time. Este tipo de confronto traz confiança, esperança de que tudo se reverta no Morumbi. O tricolor está com 50% de seu aproveitamento. Para ficar, permanecer no grupo dos quatro para a Libertadores, terá que ultrapassar até o final do campeonato.