Os jogos de hoje:

Hoje a dupla Gre-nal entra em campo em busca da recuperação no campeonato brasileiro.
O Grêmio tem um jogo mais fácil que o internacional, por jogar em casa, invicto ainda neste campeonato no seu estádio, mas deve estar alerta, pois o time do Santo André conta com jogadores experientes e rodados, que podem fazer a diferença, e vem surpreendendo com a sua campanha dentro do campeonato.
Já o Internacional tem um jogo complicado, pois joga contra um Botafogo na zona de rebaixamento, no desespero, e enfrentar um time como o Botagofo, no seu estádio já é difícil, imaginem quando se está na luta para sair da tão temida zona.
Esperamos que a dupla consiga se recuperar, e encontre o caminho das vitórias.

Colorado, o que aconteceu?

* No Gre-Nal, o Colorado foi lento, desorganizado e mostrando os mesmos defeitos. D’Alessandro e o Taison foram os mesmos dos últimos jogos. Você lembra da estréia do Taison no ano passado? Foi no Gre-Nal no Olímpico como elemento surpresa. Como atleta de esquema tático, de movimentação, marcando e chegando na frente, após se tornou goleador, até finalizando bem, coisa que era um dos defeitos deste atleta. Agora, ele está sem movimentação, sem explosão, aceitando a marcação do adversário. E o D’Alessandro, lento, carimbador com o toque para os lados sem produtividade. O Colorado não tem jogado pelos lados, centraliza no meio, questão que nós chamamos de congestionamento neste setor, facilitando o adversário. Acrescentando-se que todo o time caiu de produção, principalmente na questão física. De novo, contra o São Paulo no 2 X 2 , deixou empatar, após estar vencendo por 2 X 0 no primeiro tempo. O Índio era exemplo de saúde física, chegava à frente fácil, hoje, não passa do meio.

Mais uma derrota do Grêmio fora de Casa

* O Gre-Nal conforme análise da maioria dos comentaristas, foi calmo, sem expulsões, bem jogado, sem problemas de arbitragem e consequentemente no meu entender, mascarando a situação de atletas ainda sem definição de posições como Mario Fernandes do Grêmio, que foi escolhido um dos melhores do clássico na lateral direita, sem ter que marcar, até porque o Colorado não tinha ninguém por ali. O meio campo do Tricolor foi excepcional, com todos eles jogando acima da média, o que contra o Avaí na derrota de 1 X 0, não ocorreu, sendo que Tcheco e Souza, os meias, que devem organizar, não existiram. Herrera e Maxi Lopez que foram no GreNal de grande movimentação, não tiveram nenhuma chance clara e sumiram no jogo. Só reclamaram! Sem os meias e sem os atacantes, não havia nenhuma possibilidade do Tricolor marcar. Acrescenta-se aí, a falta desnecessária que o Rever cometeu na frente da área, resultando no gol da vitória do adversário.

OS 100 ANOS DE GRE-NAL

Foi domingo com a vitória Gremista. Eu fui um privilegiado, pois não é que estive lá como atleta e treinador?! Como atleta do Tricolor, ficou marcado em 1977 na virada Gremista. Em 1993, campeão como treinador ganhando do maior treinador gaúcho, Enio Andrade, na melhor de dois jogos pelo Grêmio. Em 1998, pelo Colorado quando ganhamos o GreNal de estréia do Campeonato Brasileiro. Eu posso dizer: joguei e fui treinador de dois dos maiores Clubes do Mundo. Foi um orgulho!

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DO FUTEBOL

O ATACANTE QUE SONHOU TER FEITO O GOL DA VITÓRIA

Em 1974, em jogo pela 2ª divisão da Federação Gaúcha de Futebol, entre Internacional (São Borja) x Palmeirense (Palmeira das Missões), aconteceu uma estória engraçada e folclórica. Vejamos: Como capitão da equipe do Inter de São Borja, fui surpreendido pelo treinador Ivo Diogo, ex-centroavante de Grêmio e Inter da década de 60, após já ter escalado o seu time, até porque naquela época no coletivo de sexta-feira se definia a equipe. Ele me disse: “Cassiá estou com dúvida.” Como assim? Perguntei....”Acontece que o Zé Carlos me procurou de manhã cedo, dizendo que queria ser colocado no ataque porque havia sonhado que havia feito o gol da vitória.” Isto claro, fez com que o treinador balançasse, até com certa tendência a mudança, mas precisava do meu aval. Preocupado, devolvi ao treinador com minhas ponderações. O Ivo Diogo resolveu então acreditar no sonho do Zé Carlos. E o sonho aconteceu sim, porém, ao contrário!. Perdemos o jogo de 1 x 0, com gol contra do Zé Carlos, trazendo um constrangimento e a desagregação do grupo. Sorte nossa, é que podíamos perder por 1 x 0 e ainda nos classificaríamos. O sonho se realizou ao contrário!

Os Destaques do Gre-Nal

Mário, Rever, Souza e Maxi, os principais destaques no tricolor. Nilmar e Sandro foram os que sobraram no colorado. Sempre lembrando que se diz que o time do Beira-Rio tem melhor elenco, grupo, mas o que estamos vendo é um time em crise técnica e física. Enquanto que no Olímpico a aplicação e em crescimento na competição. Espera-se que o Grêmio confirme esta fase aproveitando o momento e o colorado não perca o foco, até porque agora o que resta é o brasileiro, e não terminamos se quer o primeiro turno. Tem que ter fôlego!

Enciclopédia do futebol

Nesta quinta-feira estive na Academia de Letras de Passo Fundo onde foi lançado o livro de Marco Antônio Damian e César Freitas “Enciclopédia do Futebol” Ídolos e Craques, uma obra que lista atletas das letras A a Z, citando grandes ídolos do futebol brasileiro, inclusive ídolos do futebol gaúcho e Passofundense como Bebeto, Roberto, Kita. Adair, Walter, João Pontes, Daison Pontes, Pedro e muitos outros grandes craques da história do futebol da cidade. Uma grande obra!

O Clássico ficou Azul

Confirmou-se a gangorra e naturalmente o dono da casa levou vantagem sobre o visitante. A vitória gremista foi justa porque foi a equipe mais organizada e aproveitou os mesmos defeitos apresentados pelo colorado.

* GRENAL jogado e limpo: É aí que começou a vitória tricolor. No começo do jogo o colorado passeava, tocava pra cá e pra lá livremente, iludindo a todos, tendo um falso domínio, questão que já vinha acontecendo nos jogos anteriores, porém sem objetividade, sem jogada pelos flancos e como sempre centralizando pelo meio. Como se diz, jogada manjada. Inclusive o gol colorado em jogada pessoal daquele que sempre acredita ser a única opção de ataque. É muito pouco!